aquele sobre o desfrutti.

aqueles (hum, três gatos pingados..?) que acompanham o blog devem perceber que eu dificilmente critico. acho preferível falar de coisas que me agradam do que dar espaço ao que me chateia ou irrita, certo? mas hoje terei que abrir uma exceção à regra, porque, gente! tudo tem limite, principalmente paciência!

já fui duas vezes num restaurante aqui perto chamado desfrutti. acho uma graça, eles só servem sucos (ótimos), tipo, nada de refrigerante. a idéia é legal. além de que o cardápio é basicamente wraps e crepes, que são muuito bons.

mas tudo tem um porém. uma idéia legal, saudável, bonitinha. ser saúde hoje em dia é tão hype, não é mesmo, minha gente? onde entra a crítica?

no atendimento.
quando você pede um crepe de queijo, que deve ser o mais simples do cardápio todo, no mesmo momento em que todos os seus colegas de trabalho, e o seu prato só chega junto da sobremesa de todo mundo, você não fica puto?? eu fico. e ainda me dei o trabalho de pedir uma bola de sorvete com calda de chocolate na sobremesa. e fui ignorada.

e hoje, tentei almoçar lá de novo, porque eu sou iraniana e só desisto às terças-feiras! e, acredite, brasil, meu crepe de queijo FOI IGNORADO DE NOVO. pelo menos dessa vez não fui solitária, e esqueceram de mais um crepe e um açaí na minha mesa. mas mesmo assim...

gente, se quiserem ser bem atendidos, podem ir no kilão mais nhé perto do trabalho. certeza que a mocinha que pesar seu prato te dá um sorrisinho. mas não vá no desfrutti.


sylar says:

irritantchi!


obs.: eu não tenho crédito nenhum como crítica de restaurante, uma vez que minha idéia de almoço ideal é fast food na veia! o/
mas gente, se eu não protestasse de alguma maneira por ser odiada numa franquia inteira de comida natureba, eu morria! =D
além de que esse post não passa de uma desculpa pra postar links engraçadinhos disfarçada de crítica gastronômica.

aquele sobre sarah silverman.

sarah silverman é muita coisa. é bonita, é engraçada pra caramba. e, acima de tudo, é uma das melhores comediantes de stand-up da atualidade. principalmente porque é difícil achar mulheres que consigam contar piadas tão brilhantemente. mas ela consegue. com muitíssima polêmica, principalmente por ser judia. uma das frases mais legais dela, logicamente pela ironia:

"People are always introducing me as 'Sarah Silverman, Jewish comedienne.' I HATE that! I wish people would see me for who I really am- I'm white!"

traduzindo:
"As pessoas sempre me apresentam como 'Sarah Silverman, comediante judia.' Eu ODEIO isso! Queria que as pessoas me vissem pelo que eu realmente sou - eu sou branca!"

mas deixando de lado as polêmicas e as piadas com paris hilton no mtv movie awards, recentemente ela participou do programa de seu namorado, jimmy kimmel, num especial comemorando 5 anos no ar, e apareceu com uma surpresa:



pra quem não entendeu: certa vez, kimmel estava entrevistando matt damon, e o tempo do programa acabou. kimmel disse "sorry matt damon, we are out of time", e damon não curtiu muito. kimmel transformou o incidente em bordão e sempre que precisa encerrar uma entrevista, dispara "sorry matt damon, we are out of time", não importa qual seja o entrevistado.

ok, talvez o vídeo da sarah já seja engraçado o suficiente para fazer sua cabeça explodir. mas daí jimmy kimmel achou que deveria se vingar, e como ele mesmo diz "se você tira algo que eu amo de mim, eu tiro algo que você ama de você". bom, o que matt damon ama?? vejam por si mesmos.



e atenção para as numerosas aparições de famosos, entre eles, Brad Pitt, Cameron Diaz, Don Cheadle, Josh Groban, Macy Gray, Robin Williams, e Harrison Ford.

e se isso não for sarah silverman suficiente pra você, compre a última wired, revista da qual ela foi capa.




via cris dias, update or die e imdb.

aquele sobre a campus party.

o título original deste post seria "como eu acompanhei a campus party com um celular com a bateria morrendo", mas achei que ia ser demais.

com o meu crachá de vip, que permitia que eu fosse na área de palestras e stands legais, eu dei uma olhada pela bienal, a fim de escrever um post de verdade hoje. lógico que minha cobertura da campus party não será a mesma de outros blogueiros. tem gente MORANDO lá, eu fiquei umas horinhas só.


então, seguem algumas humildes observações sobre a campus party:

- lógico que a bienal contribui bastante pra beleza do evento, com a arquitetura impecável, mas o evento está lindo.

- o stand do flickr é, de longe, o melhor. e não só o melhor, mas também o mais comentado e visitado, pelo que eu já nesses dias.

- um repórter falou comigo do nada, então eu respondi, na boa. quando ele percebeu que eu era só uma estagiária xeretando, ele saiu andando, sem cerimônias.

- dica: não pergunte para a blogueira do flickr, a heather champ, sobre a opinião dela na compra do yahoo! pela microsoft. oi, ela é fotógrafa? não acionista.

- eu espero, sinceramente, que o stand do youtube tenha saído de graça. porque eu não vi fazer sucesso nenhum.

- eu vi o interney, o inagaki e o cazé no barcamp, mas a vergonha na cara não me permitiu falar com nenhum deles.

- fato que o interney tem cara de "pai de amigo meu", o inagaki é o jovem nerd de olho puxado e o cazé é mil vezes mais magro do que parece.

- ir de mochila foi uma boa idéia porque carregar bolsa pesada o dia todo ia ser dose. foi uma péssima idéia porque toda vez que eu entrava ou saía da bienal, eu tinha que provar que não tava roubando nada.

- eu não teria uma cpu toda colorida e brilhante, mas confesso que babei em todas as expostas na seção de modding.

- e por último, mas não menos importate: SEMPRE CARREGUEM SEUS CELULARES. você nunca sabe quando vai precisar tirar fotos freneticamente.



para a minha cobertura como fotógrafa jornalística (a.k.a. meninha maluca tirando foto enquanto o celular apitava que estava sem bateria, vejam o meu flickr.

e pra quem quiser acompanhar o evento no sossego do lar, altamente recomendo o livestream da campus party, atualizadíssimo.

aquele sobre hitchcock.

se há uma palavra para definir a revista (a.k.a. obra de arte mensal) americana vanity fair, essa palavra é classe. tratando de cultura à política, passando por entretenimento, é uma das melhores publicações americanas que chegam por aqui, na minha humilde opinião.

mas o que destaca a vanity fair são as fotografias mais bem produzidas, estreladas e clicadas do mundo, incluindo fotógrafos como ninguém mais, ninguém menos do que annie leibovitz.
annie who?? explico. ela é a fotógrafa da última foto oficial de john lennon e yoko ono. horas depois desta sessão, o ex-beatle foi assassinado.

e mostrando que se supera a cada edição, a mais nova edição de março de 2008 traz um artigo recriando os clássicos de alfred hitchcock, mestre do suspense supremo.


renée zellweger em “um corpo que cai" ("vertigo", 1958)


charlize theron em "disque M para matar" (“dial M for murder”, 1954)


seth rogen em "intriga internacional" (“north by northwest”, 1959)


scarlett johansson e javier bardem em "janela indiscreta" (“rear window”, 1954)


emile hirsch e james mcavoy em "pacto sinistro" (“strangers on a train”, 1951)


sem palavras. perfeito. hora de correr e rever todos os filmes do hitchcock.
recomendo também o vídeo do making-of. ótimo ver as caras e bocas dos atores.

agradeçam a thelovehater, da comunidade oh no they didn't!, do livejournal, pela paciência de escanear a revista e postar.

parte do post via brainstorm #9.
e recorde de links pra esse post! \o/

aquele sobre juno.

muita gente anda falando de juno, filme que estreou em são paulo na última semana, e já concorre a 4 oscars e tudo. ele foi escrito por uma blogueira/stripper que, se escreve tão bem quanto o roteiro do filme mostra, com certeza eu vou começar a acompanhar seu blog.



a história do filme é bem simples: menina de 16 anos fica grávida, e decide dar o bebê a um casal que queira adotar. a partir disso, temos a relação da menina com o pai e a madrasta, com os olhares no colégio, com o casal que adotará o bebê, e com ela mesma.

o filme tem a trilha sonora mais meiga da história, e juno é uma graça, e te conquista a cada cena. o filme todo te conquista a cada cena, e ele se torna aquele tipo de filme que se tivesse 12 horas sobre a vida de juno, você assistiria às 12 horas, e ainda quereria mais.

o trailer, pra quem quiser um gostinho.




sylar says:

LEGAL BAGARAI!

vou torcer ansiosamente por ele dia 24 de fevereiro! merece cada oscar a que foi indicado.